quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Não Matas, Não!





Porque me matas amor,
Com esse olhar de leão esfaimado?!
Com esse corpo peludo e macio
Qual leãozinho acabado de nascer?!

Porque me matas amor,
Quando percorres meu corpo
Com a doçura dos teus lábios ferventes?!
Quando sinto teu afago terno
Eterno, exausto e feliz?!

Porque me matas amor,
Quando me dizes amar
E uma outra estás a abraçar?!
Quando tudo parece certo
E tens a tal outra por perto?!

Porque me matas amor,
Se não pedi para entrar
Na vida que estás a levar?!

Queres dar-me felicidade
Mas é outra a realidade.

Porque me matas amor,
Se não sabes dizer não
A essa outra relação?!

Não amor,
Não matas, não!

Sou diferente, realmente.
Sei controlar sentimentos.
Reviver outros momentos.
E parar os sofrimentos.

Não amor,
Não matas, não!

Maria Antonieta Oliveira


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