quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quadras Soltas ao Amor





Trago um coração ao peito
Aquele que tu me deste
Sinto-o bater ao jeito
Do jeito que me beijaste.

Beijei-te à meia-noite
Tu nem sequer acordaste
De manhã e com afoite
Disseste que comigo sonhaste.

Olhei teus olhos nervosos
Ouvi um gemido teu
Senti teus lábios saudosos
Deslizando no corpo meu.

Acordei, vi o teu olhar
Sorrindo para mim
Como é bom ter teu amar
Hoje e sempre, até ao fim.

Segreda-me amor, ao ouvido
Aquilo que me queres dizer
Olha meus olhos, querido
Sempre felizes, vamos ser.

Se a felicidade existisse
Eu feliz, queria ser
Nem que a ti, eu pedisse
Para comigo viver.

Olho teus olhos amor
E neles vejo tristeza
Vejo sofrimento e dor
Saudades da minha beleza.

Sorriram meus olhos ao te ver
Gotejaram de saudade
Fiquei triste e a sofrer
Pois só quero a felicidade.

Vi-te ontem, sem te ver
Beijei-te, sem te beijar
Tive-te, sem te ter
Amei-te, sem te amar.


Maria Antonieta Oliveira

(Escritas entre os dias 11-05-2013 e 01-06-2013 – numa viagem pela Europa)







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