domingo, 13 de julho de 2014

Manhã dos Ventos





Espuma-se a lânguida manhã dos ventos
Refugia-se aqui além no espaço
Escondida entre as brumas das marés

Elevam-se sons estridentes frenéticos
Rugem as árvores despidas
As folhas caídas retidas pelo chão

Esvai-se o sol no céu lunar
A noite adentra-se no amanhecer
A vida perene no entardecer

E ontem? E hoje? E amanhã?
O tempo urge no tempo de viver!


Maria Antonieta Oliveira
13-07-2014

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