sexta-feira, 2 de junho de 2017

No Orvalho da Noite








Na erva molhada pelo orvalho da noite
Deitei meu corpo cansado
De muitos sonos passados
E noites sem dormir
Sem luas, nem sóis, nem dias.

Na erva molhada pelo orvalho da noite
Descanso a mente poluída
De muitos sentires proibidos
E sonhos possuídos
Sem calor, nem amor, nem dor.

Na erva molhada pelo orvalho da noite
Olho o adormecer da lua
Vejo o ressuscitar do sol
E sorrio à vida
Com alegria, com paz, com harmonia.

Na erva molhada pelo orvalho da noite
Sou feliz!

Maria Antonieta Oliveira
02-06-2017

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